O mundo parece estar cada vez mais caótico, e os conflitos políticos parecem não ter mais limites. As mortes são utilizadas como instrumentos políticos, e o luto se converte em marketing de causa, resultando em retaliações violentas e violações da liberdade em todos os níveis. O ser humano deixou de ser um animal político, como afirmou Aristóteles, e passou a ser um animal desprovido de razão.
A raiz dessa degradação é clara: quando as pessoas perdem o logos (razão) nas discussões públicas, o que vemos é um colapso sem limites. E assim os cegos se multiplicam, trocando o esforço de pensar pela ilusão confortável de uma utopia.
No cenário atual, essa degradação revela-se de forma particularmente desleal à esquerda, ainda que o abandono da razão seja uma falha visível também à direita. A necessidade de resgatar o pensamento crítico é evidente, mas, infelizmente, a comodidade de simplesmente concordar parece seduzir mais do que a verdade.
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